Aproveitando o momento de troca de comando nas polícias Civil e Militar, parabenizo o secretário Ernesto Roller pela escolha do delegado Aredes Correia Pires e do coronel Carlos Antônio Elias para o comando das respectivas corporações, autoridades prestigiadas e reconhecidas, detentoras de um perfil conciliador, capazes de harmonizar os possíveis conflitos existentes, que nada mais representam do que situações naturais e próprias da natureza do serviço, momentâneas e bem contornados ao longo dos tempos.
Aproveito para, além das medidas sugeridas na edição de hoje do DM, tais como: aumento do policiamento em 40%, adoção de políticas públicas visando reduzir as desigualdades, nivelamento salarial entre os componentes das duas organizações, autoria do Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO), entre tantas outras; sugiro às autoridades envolvidas na Segurança Pública que promovam urgentemente uma coalizão contra o tráfico de drogas em todo o Estado de Goiás, que passou a ser uma rota normal dos traficantes. Coalizão envolvendo todos os segmentos organizados da sociedade, igrejas, centros espíritas, conselhos comunitários, comunidades terapêuticas etc. O Judiciário e o Ministério Público são essenciais nesse processo, haja vista que o tráfico de drogas nos presídios virou rotina, situação inaceitável sob todos os aspectos.
Todas os cidadãos(ãs) de bem devem ser estimulados neste processo, com participação efetiva em tudo que se relacione a combater a influência nociva do tráfico de drogas em nossa sociedade. Envolver os poderes públicos federais, estaduais e municipais, através dos ministérios e secretarias, nas áreas específicas voltadas para informações sobre os riscos à saúde, estruturando uma rede social que contemple principalmente os direitos sociais à saúde, educação, o lazer e o esporte; envolver os órgãos federais na fiscalização e controle rigoroso das fronteiras com países vizinhos; tudo isto e muito mais precisa ser feito, principalmente pelas autoridades responsáveis pela Segurança Pública em Goiás, sob os riscos de que os traficantes aumentem mais ainda o raio de ação em nosso Estado, a exemplo do que ocorre nos morros cariocas e periferias paulistas.
Com certeza, se medidas inteligentes forem tomadas, a curto prazo sentiremos os efeitos salutares, como a redução do índice de criminalidade, pois como todos reconhecem, a causa maior dos índices alarmantes da violência em Goiás é atribuída ao tráfico de armas, munições e drogas. Ações bem programadas, como a formação de um esquadrão antidrogas, dotado de recursos como banco de dados e comunicação em rede; o fortalecimento dos Conselhos de Entorpecentes municipal e estadual, formando parcerias; disponibilizar uma frota de veículos que permitam uma locomoção rápida; facilitar o recebimento de denúncias, para que se promova uma investigação contínua e eficaz, ou seja, oferecer uma resposta a quem procure a polícia para denunciar pontos de tráfico e distribuição de drogas e não como vem ocorrendo: – a inexistência de um aparato antidrogas, desestimula o cidadão a procurar ajuda, visto que pode correr até risco de vida, devido à audácia e impunidade dos traficantes.No mais, congratulo-me com os novos titulares das importantes e gloriosas polícias Civil e Militar.
Desejo também ao coronel Edson sucesso total frente ao comando militar da Força Nacional de Segurança. Parabéns ao DM pelo espaço privilegiado com que sempre destaca os importantes temas relacionados à segurança e ao bem-estar dos goianos.Francisco de Assis Alencar é CEL QOPM, presidente da Associação de Proteção e Assistência ao Reeducando – Apar, CCEP – Conselho Comunidade de Execução Penal (conselheiro
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